quinta-feira, 17 de maio de 2007

Imagens (Egito e iluminismo)












John Locke



Jean-Jacques Rousseau.







Iluminismo (imagens)

Voltaire

A imprensa e o panfletoApoiaram-se também os iluministas na imprensa. Editou-se muito no século XVIII. A tal ponto que o filósofo Hegel disse que a leitura diária do jornal "era a oração do homem moderno". Somente na América do Norte daquele século, estima-se me mais de dois mil títulos de jornais tenham vindo à luz. Mas o panfleto foi o veículo soberano da comunicação no Século das Luzes. Infelizmente perdeu-se a maior parte deles, mas Voltaire esgrimia com eles utilizando-os em suas célebres campanhas (pela introdução do teatro em Genebra ou em defesa da família Calais e no affair Sirven). Eram de baixo custo, fáceis de serem transportados e escondidos, e geralmente eram escritos em linguagem sintética e objetiva, que depois veio a ser a escrita comum de quase toda a imprensa moderna. Era também uma publicação democrática, pois atingia tanto o salão do aristocrata, como a taverna operária e o café do literato.





Frederico, o Grande, encontra-se com Voltaire (gravura de N.Monsiaux)

Os cafés
Mais democráticos do que os salões (que reuniam a nobreza e a elite pensante), os clubes (que congregavam os profissionais) e as lojas (dos maçons), foram também importantíssimos os cafés. Espalhados pelas cidades e pelas principais capitais da Europa e mesmo da Nova Inglaterra, esses estabelecimentos eram o salões das classes médias, dos jornalistas e dos escritores iniciantes, abrigando a efervescência e a inquietação provocada pelas novas idéias. Em Paris, um dos mais famosos foi o La Coupolle, o favorito de Voltaire, e em Milão, atraiam as presença de nobres como Cesare Beccaria e dos irmãos Pietro e Alessandro Verri, que inclusive lançaram um periódico com o título de "Il Caffè", para defender a tese da abolição da tortura. No jogo dos símbolos importa observar que a Era da Taberna, associada ao álcool e à embriaguez, que dominou inteiramente o século anterior, o XVII, deu lugar no século XVIII à Era dos Cafés, estimuladora do espirito e da palavra ágil, contestadora. O café encerrava o que podemos chamar de o circuito da opinião pública do Século das Luzes composto, como viu-se, pelo salão, pelo clube e pela loja maçônica. O conservadorismo das universidades e o reacionarismo das igrejas, graças à intensa censura e à repressão constante, procuraram impedir que as novas idéias atingissem os estudantes e os paroquianos, mas com isso permitiram, sem assim o desejar, que um outro publico se formasse a revelia dos acadêmicos e dos sacerdotes.

Assuntos dos 2° anos (Iluminismo)

O iluminismo

A partir da segunda metade do século XVIII, a crise do antigo regime se intensificou. A burguesia, apoiada pelo campesinato, passou a questionar os privilégios do clero e da nobreza. No campo econômico, as relações sociais, ainda predominantemente feudais,travavam o desenvolvimento do capitalismo.
Dentro desse contexto de crise social e inconformismo, os intelectuais procuram respostas e soluções para o problemas da época.
A esse movimento de renovação filosófica e intelectual, que atingiu maior maturidade na França, deu-se o nome de iluminismo ou ilustração e, ao século XVIII, o apelido de século das luzes.
Esse pensadores acreditavam na razão e no progresso. Combatiam o misticismo, a ignorância, o absolutismo, a igreja católica a intervenção do estado na economia, enfim todas as forças que opunham ao progresso e ao desenvolvimento segundo o advogado Seguier (1770) esses filósofos “com uma das mãos tentaram abalar o trono e com a outra quiseram derrubar os altares”
Compreender o iluminismo não é tarefa fácil. Não basta decorar nomes de livros e autores.
A questão é mais complexa, nem todos os filósofos iluminista eram burgueses, bem como não é tarefa fácil. Não basta decorar nomes de livros e autores.
A questão é complexa,nem todos os filósofos iluministas eram burgueses, bem com não havia uniformidade de pensamento entre eles. Apesar disso muitas idéias desse pensadores foram usadas pela burguesia na sua luta contra o antigo regime, contribuindo dessa forma para a revolução francesa, por exemplo os principais pensadores foram: Locke, Montesquie, Voltaire e Rousseau.

Conteúdo de 1° anos (Egito)

A civilização egípcia

“O historiador grego Heródoto escreveu que o ‘Egito é o presente do Nilo” de fato, a região é desértica, e se não fosse o Rio Nilo atravessa-la, não teria sido ocupada pelo homem.
O Rio Nilo nasce no lago vitória e depois de percorrer 5600 quilômetros desemboca no Mar Mediterrâneo.
As cheias do Nilo decorrentes das chuvas equatoriais e dos derretimentos de neves das montanhas da Etiópia se iniciam em julho e vão ate novembro.
Nesse período, o rio transborda e deposita em suas margens o lodo e limo que possibilitam o aproveitamento agrícola da região. A fertilidade é grande, proporcionando ate três colheitas por ano.
Os egípcios tinham uma maneira própria de enxergar a vida e o mundo.

Economia e sociedade

A economia egípcia baseada-se na agricultura e na pecuária.
A cultivam cevada,trigo.arvores frutíferas, especialmente a vinha, os mais diversos legumes. Criavam bois,asnos,porcos,carneiros,cabras,gansos e, após a invasão dos hicsos,cavalos. A caça a pesca eram largamente praticadas.
Havia um comercio intero bastante desenvolvido, apesar de a inexistência da moeda dificultar as transações. O comercio com o exterior era fraco, pois dependia essencialmente do faraó.
Os excedentes ficavam com o faraó. A distribuição não era igualitária. A fatia maior ficava com os altos funcionários,sacerdotes,escribas,militares e artesãos qualificados. Por ultimo era distribuída a ração os trabalhadores braçais.
A sociedade egípcia era estratificada. Havia uma camada superior formada pela família do faraó, a nobreza, altos funcionários, militares e sacerdotes graduados.
Havia uma camada intermédia constituída por escribas,comerciantes, artesãos e sacerdotes.
Uma camada baixa que era constituída por camponeses e trabalhadores braçais e por ultimo vinha os escravos em geral,prisioneiros em guerra.


Política

O estado egípcio era uma monarquia despótica de origem divina. Considerando a encarnação dos deus Hórus, a monarquia deveria assegurar continuidade entre divino e humano, cósmico e social.

Religião

Os egípcios possuíam três mitos para explicar a criação do mundo. Mais influente desenvolveu-se em Heliópolis.

Segundo o mito no começo não existia nada somente Nun, o oceano primordial, do qual surgiu uma montanha e nela a deusa atum o completo e autocriado. Do seu sêmen, ele criou o deus Shu a atmosfera e por ela uma mulher, a deusa tefmif, a umidade. O casal deu a luz Geb “ terra” e a Nut “o céu”, que se tornaram pais dos dois casais de deuses. Osirius e sua mulher Ísis, Seth e sua mulher Neftis.

A ciência

A matemática desenvolveu graças as necessidades de controlar as inundações do Rio Nilo. Muitas vezes as demarcações eram arrancadas.
O costumo de mumificar os corpos contribuiu enormemente para o progresso da medicina egípcia. Operações complexas e tratamentos para doenças, como cólera, lepra, varíola e pneumonia, são comumentes referidas nos papiros médicos egípcios.
Graças a observação astronômicas,sacerdotes egípcios elaboraram um calendário solar, de 365 dias,com 12 meses de 30 dias e mais 05 dias adicionais no final do ano. Também os romanos adotaram este calendário.